Os pesquisadores do Instituto RIKEN no Japão criaram uma barata cyborg controlada remotamente e recarregável, com o objetivo de utilizá-la em operações de busca e resgate em locais perigosos, além de monitorar o ambiente. Apesar de ser uma ideia inusitada, a tecnologia foi desenvolvida com boas intenções.
Estas baratas vivas estão equipadas com tecnologia que possibilita aos cientistas controlar a sua locomoção.
Para criar baratas ciborgues, os cientistas precisaram elaborar uma tecnologia que se adaptasse ao corpo do inseto, não interferisse em seu movimento e garantisse a durabilidade da bateria. A solução encontrada foi uma mochila equipada com uma bateria recarregável por meio de células solares embutidas, as quais eram fixadas no corpo da barata por períodos prolongados. Utilizou-se células solares extremamente finas para não prejudicar a mobilidade das baratas.
O controle dos movimentos das baratas é realizado por meio da estimulação dos fios conectados às suas pernas, que são alimentados por uma bateria. Os pesquisadores testaram baratas de Madagascar, que medem 6 centímetros de comprimento e não têm a capacidade de voar. Durante o experimento, conseguiram fazer com que os insetos se movessem para a esquerda e para a direita por um período de 30 minutos.
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Segundo o comunicado de imprensa da RIKEN, embora tenha sido criado inicialmente para baratas, Kenjiro Fukuda, cientista sênior de pesquisa da RIKEN e líder da equipe de pesquisa, acredita que sua abordagem poderá ser aplicada a outros insetos, como besouros e cigarras, em algum momento.
Assunto: Robótica
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