Após um longo período de debate, o projeto HoloLens da Microsoft recebeu recentemente um pedido inicial das forças armadas dos Estados Unidos.
De acordo com um relatório da Bloomberg divulgado na quinta-feira, a Microsoft planeja fornecer as primeiras unidades de seus óculos de realidade aumentada IVAS para os militares após obter resultados promissores nos testes de campo. Esses óculos, que oferecem uma exibição heads-up e capacidades de visão noturna para soldados em operações, são desenvolvidos a partir de adaptações na tecnologia de realidade aumentada HoloLens da Microsoft.
Mashable foi até a Microsoft, mas a empresa preferiu não fazer nenhum comentário.
A Microsoft fechou um contrato com as forças armadas para adaptar os óculos HoloLens para uso em combate quase quatro anos atrás, no final de 2018. O acordo, no valor de US$ 480 milhões, resultou em conflitos internos na empresa, com alguns funcionários se sentindo desconfortáveis por acreditar que seu trabalho estava sendo utilizado para promover a violência no exterior em vez de beneficiar as pessoas. A divisão HoloLens também enfrentou turbulências na Microsoft, com o criador dos óculos de realidade aumentada, Alex Kipman, deixando a empresa em junho após alegações de assédio sexual.
No final das contas, a pressão interna não foi suficiente para evitar a realização do acordo militar. O CEO da Microsoft, Satya Nadella, justificou a decisão no início de 2019, alegando que se tratava de uma escolha pessoal feita para preservar as liberdades que valorizamos. Segundo um relatório da Bloomberg, as forças armadas poderiam investir até US$ 21,9 bilhões na próxima década no programa IVAS, incluindo os custos de manutenção.
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Conforme o programa progride, é interessante observar se os funcionários da Microsoft irão protestar novamente ou se a situação permanecerá calma na região do Pacífico Noroeste.
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