A NASA está buscando uma maneira mais rápida e econômica de trazer amostras da superfície de Marte de volta à Terra devido a restrições orçamentais. Segundo o administrador da agência, Bill Nelson, um plano atual para trazer amostras coletadas pelo rover Perseverance pode custar até US$ 1 bilhão e não seria viável até 2040, de acordo com uma revisão independente realizada em uma teleconferência na segunda-feira. Os cortes no orçamento da agência espacial, incluindo o orçamento fiscal de 2025 e possíveis reduções adicionais, estão dificultando a execução do plano atual.
Nelson expressou sua frustração com a demora na missão de trazer amostras de poeira e rochas de Marte para a Terra, destacando que só por volta da década de 2040 que está previsto o pouso de astronautas no planeta vermelho.
A NASA planeja pedir sugestões de seus diferentes centros e do Laboratório de Propulsão de Jato para uma missão de retorno mais eficiente e econômica. Nelson afirmou que a agência tem como objetivo um orçamento inferior a US $ 7 bilhões e visa trazer as amostras de volta até a década de 2030.
A avaliação independente feita em setembro do ano passado levantou várias dúvidas sobre a possibilidade da missão de retorno de amostras da NASA. Inicialmente, a NASA previa que o lançamento da missão aconteceria em 2027 ou 2028, porém a revisão independente apontou que isso não seria viável devido a “problemas técnicos, riscos e desempenho até a presente data”.
No post feito na segunda-feira, o criador da SpaceX, Elon Musk, mencionou que a empresa irá atender ao pedido da NASA para buscar novas opções. Ele também destacou que o foguete Starship da empresa tem a capacidade de transportar grandes cargas em menos de cinco anos.
A nave espacial enfrenta contratempos e obstáculos exclusivos. Embora o último lançamento de um modelo em março tenha sido bem-sucedido, a SpaceX perdeu a comunicação com o foguete quando ele retornou à atmosfera terrestre.
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