Estudo mostra que os investimentos em SD-WAN e SASE superam os investimentos em MPLS.

Uma nova análise divulgada pela empresa fornecedora de SASE Aryaka ressalta a tendência crescente de integração de tecnologias de rede e segurança, além do interesse das empresas em promover a colaboração entre equipes de rede e segurança.

O relatório do fornecedor sobre Transformação de Rede Segura revelou que a maioria dos entrevistados reconhece os benefícios de integrar SD-WAN com serviços de segurança na borda usando tecnologias SASE. Entre as vantagens destacadas estão a melhoria da operação e segurança da rede (mencionada por 34% dos entrevistados), redução da carga operacional (24%) e consolidação de fornecedores (19%). Mais de 90% dos 202 diretores de TI, rede e segurança entrevistados consideram que a tecnologia SD-WAN está madura ou em um estágio avançado de desenvolvimento, enquanto 85% têm a mesma opinião sobre as tecnologias SASE. Além disso, 84% desses entrevistados planejam aumentar seus investimentos e dependência de serviços de nuvem, incluindo SD-WAN e SASE.

De acordo com Pete Harteveld, diretor de receita da Aryaka, o relatório aponta que as mudanças significativas no ambiente de segurança de TI e rede estão sendo motivadas pelo crescimento dos modelos de trabalho híbridos, assim como pela crescente utilização de inteligência artificial e de serviços em nuvem.

De acordo com o relatório da Aryaka, os líderes de redes e segurança enfrentam grandes obstáculos ao gerenciar WANs e a conectividade de redes corporativas.

  • A dificuldade de integrar diversos domínios de rede (nuvem, filiais, sem fio, etc.) é de 41%.
  • Custo: Vinte e seis por cento.
  • Dificuldade em selecionar os diferentes tipos de tecnologias de rede (MPLS, internet, SD-WAN, wireless, banda larga, entre outros): 20%
  • Experiência e sabedoria representam apenas 10% do total.
  • Outras pessoas: Três por cento.
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Segundo o relatório da Aryaka, a tendência está clara na direção da integração de redes e segurança. Isso porque as redes são responsáveis por transportar o tráfego de aplicativos, o que justifica a ideia de que incluir funções de filtragem e segurança de pacotes na rede pode aprimorar a segurança cibernética das organizações. A pesquisa aponta que 65% dos entrevistados acreditam que a adoção do SASE crescerá como uma estratégia para implementar segurança ágil e abrangente. Além disso, 78% dos entrevistados têm planos híbridos para rede e segurança a curto prazo, nos próximos seis a 12 meses.

Os especialistas da área também destacaram que a SD-WAN e o SASE estão impulsionando uma maior colaboração entre equipes de rede e segurança, com os ambientes multicloud desempenhando um papel importante.

“SASE uniu soluções de rede e segurança em uma arquitetura integrada, justificando a união desses grupos para sua implementação e operacionalização. A adição da multicloud traz uma complexidade considerável para a rede e segurança em um momento em que ambos os grupos estão buscando recuperar influência e controle sobre a estratégia de nuvem”, afirmou Shamus McGillicuddy, diretor de pesquisa para a prática de gerenciamento de rede na Enterprise Management Associates, em um artigo do Network World. “A EMA sugere que uma colaboração eficaz entre esses dois grupos pode contribuir para aumentar a credibilidade na nuvem.”

De acordo com o relatório da Aryaka, houve uma alteração na utilização dos serviços de comutação de etiquetas Multiprotocolo (MPLS), com 76% dos entrevistados planejando remover o MPLS nos próximos anos e 10% indicando que já o eliminaram por completo. A pesquisa aponta que os líderes de TI, rede e segurança não têm planos de continuar investindo no MPLS.

  • Eliminar MPLS dentro de 2-3 anos: 40% dos entrevistados planejam fazer isso.
  • Remover MPLS em um período de um ano: 36%
  • Sem o uso de MPLS: 10%
  • Utilize tanto MPLS quanto outras opções: 9%
  • Alocar um maior investimento em MPLS: aumento de 5%.
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Outras tendências apontadas pela Aryaka incluem a necessidade crescente por serviços de nuvem inovadores, como inteligência artificial, modelos de trabalho híbrido e infraestrutura, além de abordagens de segurança como a de confiança zero e segurança de aplicativos em nível avançado.

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