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A Meta encerrou as operações de influência do Facebook dirigidas pela Rússia e pela China.

À medida que as eleições intercalares ganham força nos Estados Unidos, a atividade online relacionada a essas eleições também está crescendo. Meta, recentemente, encerrou campanhas destinadas a influenciá-las.

Em uma publicação feita na terça-feira, a Meta informou que havia eliminado duas redes separadas associadas à China e à Rússia por “comportamento coordenado inautêntico”. Esse comportamento envolve tentativas de manipular os usuários das plataformas e ocultar a verdadeira identidade por trás das páginas do Facebook, utilizando contas tanto reais quanto falsas. Tais práticas são proibidas pela Meta em suas plataformas.

Apesar de ter eliminado anteriormente campanhas de influência semelhantes, o gigante das redes sociais considera particularmente notáveis as duas redes específicas. Segundo o Meta, a rede com base na China foi a primeira a enfrentar a política interna dos Estados Unidos. A campanha também mirava a República Checa por seu apoio à Ucrânia no conflito com a Rússia.

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Ben Nimmo, líder de Inteligência de Ameaças Globais da Meta, afirmou em um tweet que a rede em questão se envolveu em ambos os lados dos debates nos Estados Unidos. Ele explicou que as contas e páginas associadas a essa rede se identificavam como conservadoras ao publicar conteúdo a favor do porte de armas e contra o aborto. Posteriormente, a mesma rede compartilhava conteúdo defendendo leis de controle de armas e políticas pró-escolha.

Meta afirma que a plataforma chinesa falhou em atrair uma audiência, e entre os poucos usuários que interagiram com o seu conteúdo, alguns chegaram a rotulá-la como “falsa”. A rede foi experimentada no Facebook, Instagram, Twitter e até mesmo em duas plataformas da República Tcheca.

Sobre a rede russa, a Meta afirma que foi a maior operação de influência detectada do país desde a invasão da Ucrânia em fevereiro. Essa estratégia concentrou-se principalmente em questões relacionadas à guerra em andamento, direcionando usuários na Alemanha, Itália, França, Reino Unido e Ucrânia.

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Segundo David Agranovich, Diretor de Disrupção de Ameaças, a operação russa combinou habilidades sofisticadas, como competências linguísticas e investimento em sites falsos, com táticas de mídia social agressivas e impactantes com base na quantidade. A campanha contou com mais de 60 sites fictícios que se passavam por grandes veículos de notícias europeus, como The Guardian e Spiegel, para criticar a Ucrânia e apoiar a Rússia na guerra. Além disso, a rede utilizou memes e vídeos originais do YouTube, publicando em diversas plataformas sociais, como Facebook, Instagram, Twitter e Telegram. A campanha chegou até a compartilhar links do LiveJournal, uma plataforma de blogs que foi popular nos EUA nos anos 90 e que foi vendida para uma empresa de mídia russa em 2007, assim como links de sites de petições como Change.org e Avaaz.

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Embora nenhuma das contas de mídia social na campanha russa tenha conseguido mais do que alguns mil seguidores, Meta afirmou que esta era a maior e mais complexa operação conhecida proveniente da Rússia neste ano.

Embora as ações chinesas e a campanha russa não tenham tido muito êxito, essas tentativas de influência oferecem um vislumbre do que poderá surgir no futuro. Por um longo período, a Meta tem eliminado redes de comportamento coordenadas falsas na Rússia. Os responsáveis por essas campanhas aparentemente acreditam que vale a pena persistir.

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